“Estou no Brasil, num barco, e vamos subir o rio Amazonas. À nossa frente está a maior bacia fluvial do mundo. Ela contém um quinto de toda a água doce de nosso planeta. É tanta água despejada na foz do rio Amazonas que o oceano Atlântico fica tingido de marrom por mais de uma centena de quilômetros. E ao redor desse imenso rio está a maior floresta tropical do mundo. (...)”
Este trecho foi retirado do livro: Cobra-grande Histórias da Amazônia de Sean Taylor.
Sugiro a leitura aos professores que quiserem ampliar e diversificar o trabalho de folclore utilizando textos diferentes dos já tão usados, aos professores de Geografia ao trabalharem a região Norte: clima, vegetação..., e também a conscientização da preservação do meio ambiente. Como podemos observar nos textos a seguir:
“Destruir a floresta não é algo que se possa reverter, como quem liga e desliga uma luz. Milhões de pessoas vivem aqui. Estas histórias que estou recontando são suas histórias. A maioria dessas pessoas usa a floresta para tirar seu sustento. Elas não têm escolha. Como todos nós, usam aquilo que a natureza lhes dá para sobreviver.
Mas eu me pergunto: quem terá uma vida melhor se a floresta for destruída? Quem terá uma vida melhor se a floresta for preservada? Por que alguns habitantes da Amazônia escolhem proteger a floresta, em vez de queimá-la? E o que as futuras gerações vão pensar de nós se realmente a destruirmos?”
E um dos pontos mais interessantes é que a metade dos direitos autorais desse livro é destinada ao instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá que administra uma reserva florestal ao norte de Manaus. (www.mamiraua.org.br)